Curiosidades do Sport Club do Recife

Pelé no Sport

No dia 5 de novembro de 1957, o diretor do Sport José Rozemblit rejeitou a oferta de empréstimo de quatro meses de um jogador do Santos, porque o atleta tinha apenas 17 anos e era desconhecido. O garoto chamava-se Édson Arantes do Nascimento, que o mundo     o conheceria como Pelé, O Rei do Futebol. Sete meses depois, ele conquistaria a Copa de 1958 pela Seleção Brasileira. A história é comprovada por um telegrama guardado no museu do Sport com a oferta do Santos. 

Cores
Quando o fundador do Sport, Guilherme de Aquino Fonseca, retornou da Inglaterra para Pernambuco, em 1904, trouxe bolas, meiões, chuteiras e camisas para difundir o futebol no Estado. As camisas já eram nas cores vermelha e preta.

Mascote

Em 1919, o Sport fez uma excursão pelo Norte do Brasil. Ao bater a Seleção do Pará (combinado Remo-Paysandu), o clube tinha direito de trazer para o Recife o troféu Leão do Norte. A torcida paraense, no entanto, tentou evitar que o troféu fosse levado. Na confusão, a cauda do Leão acabou quebrada, mas, mesmo assim, os pernambucanos levaram o troféu. Daí surgiu a identificação do clube com o animal, que hoje é seu mascote.

Quase alvirrubro

O Sport foi o primeiro clube de futebol do Estado, mas poderia nem ter existido caso o Náutico tivesse dito "sim" ao estudante Guilherme de Aquino Fonseca. Ocorre que o fundador do Sport, ao retornar da Inglaterra, tentou levar o futebol para o Clube Náutico Capibaribe, que se dedicava ao remo. Com a recusa do dirigente alvirrubro Bento Magalhães, Fonseca decidiu fundar uma nova agremiação. Os diretores do Náutico, assim como boa parte da sociedade da época, não consideravam o futebol um esporte nobre. O clube alvirrubro adotou o futebol em 1909. 

Saudação

No dia seguinte à fundação do Sport, o Jornal Pequeno saudava o novo clube com um simpático registro, que mostra a falta de opções de lazer da época. "Oxalá que o Sport Club do Recife progrida, pois vem preencher uma das maiores lacunas da nossa sociedade: falta absoluta de distração", publicou o periódico.

Arquibancada do Fluminense

O primeiro campo do Sport foi construído na Avenida Malaquias, nas Graças. Para acomodar a torcida, o clube comprou junto ao Fluminense, do Rio de Janeiro, uma arquibancada de ferro que tinha capacidade para duas mil pessoas, tendo 75 metros de comprimento por 40 metros de largura.

Jogador de fora

O Sport inovou em 1916, trazendo do América do Rio de Janeiro o zagueiro Paulino. Foi a primeira contratação de um clube de outro Estado para jogar em Pernambuco. O primeiro jogador estrangeiro veio dois anos depois. O atacante uruguaio Pedro Mazullo fez parte do elenco que conquistou o tricampeonato em 1918.

Técnico estrangeiro

O Sport também foi o primeiro clube de Pernambuco a contar com um treinador estrangeiro. O pioneiro foi o uruguaio Carlos Viola, campeão pernambucano em 1928. Além de treinar, ele atuava como jogador.

Venda de Taças

Para comprar o terreno da chácara localizada no número 56 da Ilha do Retiro, os rubro-negros tiveram que desembolsar 53 contos de réis. Para conseguir o dinheiro, o clube vendeu as taças conquistadas nas suas duas primeiras décadas de vida. Atualmente, na Sala de Troféus, a taça mais antiga é de 1925, 20 anos depois da fundação do clube.

A compra da Ilha

Além da venda de taças, o Sport contou com doações para adquirir o terreno da Ilha do Retiro. O então gerente do Banco de Crédito Real de Pernambuco, Renato Silveira, torcedor do Sport, deu uma ajuda e o clube conseguiu um crédito de 50 contos de réis. O terreno fazia parte do espólio de Manoel Ramos Amaral, cuja viúva não tinha como pagar os débitos. A inauguração da sede data de 3 de março de 1936.

Primeiro o basquete

Com o terreno da Ilha comprado, a primeira construção foi de uma quadra de basquete, antes mesmo do estádio de futebol. A quadra ficava no local onde hoje existem as gerais da Ilha do Retiro. Em 1937, foi construída uma quadra de tênis. Em 4 de julho do mesmo ano, inaugurou-se o estádio de futebol.

Copa do Mundo

Durante a única Copa do Mundo disputada no Brasil, em 1950, a Ilha do Retiro teve a honra de sediar um dos jogos da competição. Os preparativos duraram cerca de um ano, já que as exigências da Fifa eram grandes. A partida foi entre Chile e Estados Unidos, com vitória dos chilenos por 5x2.

Sport x Real Madrid

Durante a excursão que realizou pela Europa em 1957, o Sport teve o gosto de enfrentar na Espanha o Real Madrid, clube apontado pela Fifa como o maior da história do futebol. A partida foi acompanhada por cerca de 35 mil pessoas e terminou com vitória do clube madrilenho por 5x3.

Dados do Site: http://www2.uol.com.br/JC/sites/sport100anos/curiosidades.htm

Campeonato Pernambucano com 60 Clubes em 2015?

Ao que tudo indica isso vai acontecer e o nosso estadual seria o maior do Brasil (quantitativo) e quem sabe também em termos qualitativo. O Campeonato Pernambucano deverá passar por uma grande revolução estrutural. A proposta já está no papel e o Estadual seria iniciado na temporada “anterior” (em 2015 e terminaria em 2016).

A CBF já aprovou verbalmente a mudança no calendário local. O governo do estado já foi contatado sobre a possibilidade de estender a campanha promocional Todos com a Nota nesse modelo.

Todos os clubes seriam agregados em um só torneio. Novas agremiações surgiriam, com o apoio de prefeituras, a especialidade da casa. Segundo Evandro, 26 prefeitos já toparam. Abaixo, o formato estudado há um ano pela federação pernambucana de futebol em parceria com consultorias.

Como seria o Campeonato?

1ª fase – De 30 a 60 clubes, integrando os atuais participantes da segunda divisão e novos times em processo de profissionalização na entidade.

A etapa será regionalizada, com o objetivo de fomentar a rivalidade entre as cidades, além de menor gasto de deslocamento. À medida em que a competição for afunilando haverá disputa entre as microrregiões locais.

Somente o campeão irá avançar à segunda fase.

Capacidade dos estádios: a partir de 1.000 lugares
Período: entre outubro e dezembro do ano anterior à fase final.

2ª fase – Com 10 clubes, a etapa será mais um classificatório, reunindo o ganhador da etapa preliminar e os nove times previamente classificados à elite estadual (de 2015, a possível última no modelo vigente) e fora do Nordestão.

Com turno único, essa fase dará vaga aos cinco primeiros lugares.

Capacidade dos estádios: a partir de 5.000 lugares
Período: a disputa seria paralela à Copa do Nordeste, de janeiro a março.

3ª fase – Com 8 times, enfim a fase final do Campeonato Pernambucano.

Turno e returno, 14 jogos. Falta decidir apenas se os vencedores dos turnos disputarão a taça ou se os dois melhores pontuadores irão à decisão, provavelmente na Arena Pernambuco.

Capacidade dos estádios: 5.000 lugares no turno e a partir de 15 mil na final.
Período: a etapa seria agendada entre março e maio, colada no Brasileirão.

Dados do site: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/?p=85913

Revelar Jogadores: Títulos, Ídolos e Dinheiro

Ciro

Há mais ou menos 20 anos, Pernambuco ainda revelava uma grande quantidade de jogadores para o cenário Nacional, eram aproveitada a categoria de base do clube, um ótimo investimento em termos de custo/beneficio, mas isso não esta acontecendo muito ultimamente, um ou outro é revelado e ganha destaque no time profissional e chega até a Seleção Brasileira, os mais recentes foram em 2009 (Ciro e Saulo do Sport) e em 2013 (Douglas Santos no Náutico), mas é muito pouco, pois muitas vezes tem a chance de revelar bons jogadores, mas não aproveita os garotos, acham que "Santo de casa não faz milagre" e acabam contratando reserva do reserva de um outro clube ou pegando jogador da categoria de base de um clube mais tradicional no quesito revelação. 

Para ter ideia em 2011 o Sport ganhou o Pernambucano e um torneio na Alemanha na categoria sub-20, tendo o melhor jogador da competição Anderson Paraíba, ele e mais dois (Renê e Jackson) ainda foram passar por testes no Metalist da Ucrânia, voltando para o Brasil e ao Rubro-Negro, nenhum teve oportunidade, uma sequência  de mostra seu futebol e são geralmente emprestados ou não vingam. 

O Santa Cruz é o que nesses últimos anos revelou alguns (Renatinho, Natan e Gilberto) devido a falta de dinheiro, pois se tivesse dinheiro nessa época e pudesse escolher também contrataria jogadores do interior de São Paulo e Rio Grande do Sul. O Náutico com um centro de treinamento privilegiado, revelar também bons jogadores, mas como os seus irmãos da Capital, preferem trazer de fora, muitas vezes já em fim de carreira. 

Se pegarmos como exemplo os quatro semi-finalistas da última Liga dos Campeões da Europa (Barcelona, Real Madrid, Bayern München e Borussia Dortmund). 

Messi, Xavi e Iniesta

O futebol bonito de jogo para frente, organizado, de posse de bola, que faz qualquer amante do futebol ficar admirado com tamanho espetáculo. Esse lindo futebol apresentado, não é por acaso, o alto investimento nas categorias de base em três dessa quatro equipes, mostra que vale apena investir em garotos e ter bons frutos no futuro, por exemplo o Barcelona conta com Messi (Melhor jogador do mundo), Iniesta, Xaxi, Busquet, Pique, Pedro, fora tantos outros, o Bayern com Muller, Kloos, Schweinsteiger, Badstuber, e outros, já o Borussia Dortmund na época com Götze, Bender, Hummels, Grosskreutz, Schmelzer, o Real Madrid é o único que tem uma base forte, mais não aproveita tanto, preferindo contratações bastante caras como em 2013, o meia galês Gareth Bale de valor estimado de 100 milhões de euros. 

Mas voltando a Liga dos Campeões de 2012/2013 o Campeão foi o Bayern, mostrando que vale apena investir na categoria de base do clube, bastando o clube trazer alguns atletas para completar o grupo com características diferente daqueles que já estão, mas nunca deixar de formar pessoas, formar atletas.

Talvez isso possa ser seguido pelos clubes pernambucanos, pois o investimento inicial é muito pouco comparado com os frutos que podem ter, como títulos de campeonatos importantes, fora vendê-los por um bom preço, como o Santos fez com o Neymar.